Com objetivo de nos inspirar e motivar ao estudo e à prática da Doutrina Espírita, o blog da AEFC passa a publicar semanalmente uma série de artigos contendo algumas mensagens trazidas pelos amigos espirituais, por via mediúnica, no trabalho de Desobsessão desta Casa Espírita de Amor.
Esta casa, este lar: AMA, AMPARA e ACOLHE. Boa leitura a todos!
Sejamos
Haverá um dia em que estaremos reunidos em nome do amor, congregados na humanidade fraternalmente conduzida.
Enquanto esta hora que se aproxima ainda não se faz presente, escrevamos na cartilha da caridade, mesmo iniciantes, pois seremos todos conduzidos pelas mãos sagradas dos benfeitores planetários que velam pelos progressos individuais a fim de que o coletivo possa tornar-se realidade.
Fujamos das convenções, fujamos dos julgamentos e das aparências que enfeitam e mascaram.
Sejamos simples, mas não ignorantes da realidade do espírito.
Sejamos humildes, mas não acomodados na coautoria do progresso.
Sejamos bondosos sem a volúpia do reconhecimento.
Sejamos cristãos sem as convenções tradicionais e ritualistas.
Sejamos sinceros sem que a ofensa advenha de nós.
Sejamos ternos sem deixar a firmeza das mãos paternais.
Sejamos orientadores sem a arrogância do orgulho e da vaidade.
Amemo-nos em Cristo para que Sua luz se faça entre nós.
Ternamente um abraço deste amigo que lhes ampara.
— Irmão José (Página psicografada em 1 de maio de 2013).
Gratidão a este lar
Gratidão a este lar Certa vez em meus aposentos, sozinho na escuridão sentime tão só que minha alma tornou-se presa do submundo das trevas.
Vivi rodeado de seres tenebrosos cujo objetivo maior era descarregar todo o fluido vital em orgias, vícios e desperdícios mundanos.
Tornei-me um cadáver ambulante e o pior é que meu coração ficou vil.
Em busca de prazeres irreais ou diria até surreais caminhei desenfreadamente na vida do crime e das drogas.
Tornei-me mártir de mim mesmo, afogando qualquer possibilidade de sentimentos nobres no lodaçal das injúrias e descrenças.
Eis que minha condição de ser imortal foi-me revelada.
Ao voltar ao meu mundo, nossa pátria, sofri o arrebatamento do arrependimento.
Assim, por tempo que me pareceu eterno, padeci em mim os sofrimentos dos que caminham sem rumo.
Certa feita adentrei este LAR e cansado, maltrapilho espiritual, visualizei a figura de Jesus. Era uma sessão comum desta CASA.
Meu coração apagado voltou a bater e caí de joelhos orando perdão.
Foi então que os socorristas me ampararam.
Fui levado até a colônia espiritual chamada São Juliano. Lá os trabalhadores ainda estão ligados por opção aos cultos cristãos metodistas.
Senti então que novamente estava tendo a oportunidade.
Agora, ainda sou um miserável, mas estou recuperandome através das lides espiritistas.
Com a graça de Deus tive a oportunidade de voltar a este LAR que tanto significado tem hoje em meus sentimentos.
Que estas palavras grafadas sejam reflexo da eterna gratidão dos que aqui vem buscar amparo e recebem o verdadeiro amor na intenção.
Sou eu queridos, Juarez vosso amigo. Abraços ternos a este LAR.
— Juarez. (Página psicografada em 13 de novembro de 2013)
Jesus, a sublime luz
Nenhum amor se fez maior, nenhum amor se fez superior! Jesus é o nome do Amor, é a sublime Luz, é a suprema Paz dos mundos.
Ao encontrar uma alma perdida em dor, certa vez, o mestre parou seus passos diante dela. A mulher chorava a dor da perda do filho amado, sentidos consumidos pelo pranto.
Tomado de compaixão, o Mestre nada disse. Sentou-se ao lado dela, apoiando aquele rosto em sofrimento junto ao próprio peito e calou-se, ali permanecendo junto dela.
Depois, levantando-se, tomou-a pelas mãos, caminhando em direção a um pequeno bosque próximo, parando diante de uma árvore, aos pés da qual jazia um pequeno ninho, vazio de pássaros, que tinha em si as cascas partidas de um ovo, perguntando então à frágil mulher:
– Onde está a ave que habitou, um dia, esta frágil casca?
– Por certo voou, Senhor!
– Percebes, filha? Assim é a vida, ante as necessidades da evolução. Porque choras diante da imagem de uma casca vazia, se teu filho é agora livre para a amplitude do mundo? Volta-te a ti mesma e entende a sabedoria bondosa do Pai, na qual nada morre ou perece.
“Aprende, filha, a amar a vida do corpo, mas aprende também a sabedoria das leis de Deus, pelas quais o espírito imortal estará sempre se libertando de si mesmo em estrada ascensional. Na matéria ou fora dela a lei universal é de Amor, que nunca separará os corações que aprenderam a amar.”
Assim, a mulher secou as lágrimas, coração renovado em esperança, enquanto o Mestre sorria ante a visão do filho amado que, agora liberto, caminhava ao lado daquela mãe, consolando e amando…
— Júlio, vosso irmão (Página psicografada em 21 de novembro de 2013).
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* Imagem em destaque via pexels.com