Na noite de 25 de outubro de 2021, a Associação Espírita Fé e Caridade apresentou em seus canais digitais a palestra da expositora Fabiana Fertig intitulada Que Pedes?. De forma clara e tranquila a palestrante nos faz refletir profundamente sobre os ensinamentos de Jesus.
Nossos comentários apresentados aqui no blog da AEFC representam apenas algumas ideias que correspondem à palestra, cujo vídeo encontra-se logo abaixo. Refletiremos sobre algumas questões também apresentadas pela palestrante com o objetivo de contribuirmos com suas ideias. Desta maneira, assistir e refletir a respeito da palestra aqui apresentada são ações recomendadas a todos que buscam ampliar seus conhecimentos sobre o tema apresentado à luz da Doutrina Espírita. Não podemos deixar de lembrar que nesse espaço não apresentamos um resumo da palestra, apenas alguns comentários sobre o mesmo tema.
Lei de Adoração
A expositora baseou sua fala no Capítulo XXVII de O Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, intitulado “Pedi e obtereis”. Nesse capítulo Kardec nos apresenta suas reflexões sobre a prece, apoiado nos ensinamentos dos Espíritos de Luz. Fabiana chamou nossa atenção para o fato de que o livro O Evangelho Segundo o Espiritismo deriva do Livro III, As Leis Morais, contido em O Livro dos Espíritos. Na palestra aqui apresentada a expositora focou no Capítulo II – Lei de Adoração.
Várias perguntas permanecem em nossas mentes após refletirmos sobre a Lei de Adoração aqui apresentada:
- Como devemos orar?
- Por que orar?
- Como podemos derrogar as leis divinas ou leis naturais?
Questões importantes também se apresentam em nossas mentes em razão das reflexões apresentadas pela expositora:
- a qualidades da prece;
- a eficácia da prece;
- a ação da prece.
Orar é um costume de valor inimaginável, que devemos incorporar a nossas vidas de forma diária, mais de uma vez se possível, visto que possui o poder de criar um campo de forças positivas ao redor de quem ora. Além disso, possibilita àquele que ora o auxílio dos Espíritos de luz que através da intuição ou da inspiração sustentam a todos nós.
Aquele que ora transforma-se em um dínamo capaz de produzir energias benfazejas que beneficiam não somente a ele próprio como também a todos que se relacionam com ele.
Diante de Deus
Emmanuel através das mãos de Francisco Cândido Xavier reflete de forma extraordinária sobre o versículo contido em Mateus 6:9, “Pai Nosso”, no livro Fonte Viva:
Para Jesus, a existência de Deus não oferece motivo para contendas e altercações.
Não indaga em torno da natureza do Eterno.
Não pergunta onde mora.
N’Ele não vê a causa obscura e impessoal do Universo.
Chama-Lhe simplesmente “Nosso Pai”.
Nos instantes de trabalho e de prece, de alegria e de sofrimento, dirige-se ao Supremo Senhor, na posição de filho amoroso e confiante.
O Mestre padroniza para nós a atitude que nos cabe, perante Deus.
Nem pesquisa indébita.
Nem inquirição precipitada.
Nem exigência descabida.
Nem definição desrespeitosa.
Quando orares, procura a câmara secreta da consciência e confiate a Deus, como nosso Pai Celestial.
Sê sincero e fiel.
Na condição de filhos necessitados, a Ele nos rendamos lealmente.
Não perguntes se Deus é um foco gerador de mundos ou se é uma força irradiando vidas.
Não possuímos ainda a inteligência suscetível de refletirLhe a grandeza, mas trazemos o coração capaz de sentirLhe o amor. Procuremos, assim, nosso Pai, acima de tudo, e Deus, nosso Pai, nos escutará.
— Emmanuel, capítulo 164 do livro Fonte Viva.
Ao orarmos devemos ter em mente que o sentimento é tudo. Jesus Cristo, nosso Divino Mestre, faz-se sempre presente ao lado de seus irmãos e tutelados. Ao nos ensinar uma fórmula para orar, Jesus nos ensinou o valor FUNDAMENTAL do perdão, ou seja, perdoar e ser perdoado.
Devemos orar… por nós próprios e por toda humanidade.
Paz e bem meus irmãos.
Acompanhe agora a íntegra da palestra que inspirou esta publicação:
*Colaborou para esta publicação: Pedro Paulo Amorim.
**Imagem em destaque: via Pexels.com